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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

THE GATHERING - MANDYLION





Terceiro álbum do The Gathering, este foi também o álbum de estréia da cantora Anneke van Giersbergen. Aos que não conhecem a banda holandesa The Gathering é uma das bandas de maior influência no que seria chamado de progressive doom metal, e com o decorrer da carreira passou a transformar o som para um atmosferic metal. 


Mandylion se consagrou, ao lado do "Nightime Birds" como um dos melhores álbuns da banda. Neste trabalho a banda ainda apresenta seu som baseado no peso das guitarras, unido a uma batéria pesada e os belos vocais da Anneke. 


O disco começa logo com aquele que seria o maior clássico do grupo "Strange Machines", a música apresenta riffs de guitarra pesados. A interpretação de Anneke dá o tom e a letra é uma completa viagem falando de uma maquina do tempo, ou algo parecido que a levasse a viajar por vários momentos importantes da história.  


A segunda faixa, Eléonor, também apresenta bons riffs de guitarra, mas tem um teclado que dá toda uma atmosfera à música. A letra fala de uma pessoa que mente sobre tudo, que vive escondida entre mascaras. 


A terceira música "In Motion" é dividida em duas partes, essa primeira relata um sofrimento extremo. Uma dor por um sentimento não correspondido. Mais uma vez o teclado trás uma influência substancial no resultado do som. 


A quarta faixa é "Leaves" é uma das faixas mais difundidas deste álbum, ao lado de "Eléanor" e "Strange Machines". A letra trata mais uma vez de um amor, que por vezes parece platônico, outras real, mas como um todo possível. Um fato a ser explicado é que a cantora, por diversas vezes explicou que suas letras (e quase todas as letras são dela) tem a ver com momentos de sua vida. 


"Fear the Sea" vem com mais uma letra viajante sobre o mar e o poder que ele exerce sobre as pessoas. Possui riffs pesados de guitarra. 


"Mandylion" faixa-titulo é instrumental. Trás diversos elementos diferenciados no instrumental, violoncelo, flauta... 


"Sand and Mercury" trás guitarras, que por vezes são pesadas, outras viajantes, uma bateria pulsante. É a maior faixa do trabalho, tem vários momentos, vários cenários, uma grande introdução. A letra... Mais uma que fala de uma decepção amorosa, mas como sempre de forma bela, com uma interpretação magistral. 


"In Motion#2" encerra o álbum em alto nível. Sempre seguindo a linha do atmosférico, unido ao peso. Aqui novamente se percebe flautas, e um ótimo teclado dando todo um clima para a música.  


Recomendo para quem gosta de músicas que oscilam entre o peso e a calmaria, quem gosta de vocais femininos melódicos. Quem gosta de metal, ou de belas melodias.  

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