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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FESTIVAL DOSOL - ETAPA MOSSORÓ



No último final de semana aconteceu, pela primeira vez uma etapa do Festival DoSol em Mossoró. Estive cobrindo o evento para o Fuga Underground, e aqui vou fazer minha resenha pessoal.

O evento em Mossoró aconteceu no Flecha na Goela, um espaço enorme, que é composto pelo bar, onde ocorreu o evento, um grande terreno com campo de futebol mirim e duas piscinas e grande estacionamento. Ao chegarmos fomos recepcionados por Rafaum (Distro e Xubba Musik) e Kalyl Lamarck(baixista e vocalista do Monster Coyote)os donos do local. Quem sabia jogar sinuca correu logo para uma mesa que tinha no local, umas cervejas rolaram e logo serviram uma ótima feijoada.

O evento em si começou pontualmente às 15h15, durante os dois dias de evento, assim como em Natal não aconteceram atrasos, outro ponto a ressaltar é que também não faltou cerveja gelada e tira-gosto para quem estava presente. No total se apresentaram nos dois dias 19 bandas (seriam vinte, mas devido a fatores maiores uma das bandas não pôde se apresentar), nove bandas de Mossoró, uma de Caicó, cinco de Natal e três de outros estados.

Quem imaginou que o evento ter uma maioria de bandas de Mossoró traria algum demérito ou desvalorização se enganou profundamente. Não conhecia a Red Boots, achei um show dos melhores do evento a dupla (é só guitarra e bateria) fez um som pesado e cheio de efeitos, a Mahatma Gangue mostrou porque é uma das bandas mais queridas da cidade com um show divertido e perigoso como gosta de ressaltar Pedro Mendigo, o baixista do grupo. A High Desert nunca tinha visto, mas é composta por caras que já fazem som a um bom tempo e tocam em bandas conhecidas da geral como Rafaum (Distro), Kalyl e Amilton (Monster Coyote). Falar do Monster Coyote eu não preciso. Lei do Cão é a velocidade e peso de sempre. Cemitério de Elefantes, fez um instrumental dos melhores. Spunk é um punk torto bem aos moldes do que se fazia nos anos 80 e o “30 de Outubro” um indie rock aos moldes de Coldplay ou U2. Seyfer é um heavy metal aos moldes do Judas Prist.  

A única banda do interior, que não era de Mossoró, o Sertão Sangrento, também mostrou o porquê de tanta gente gostar do som dos caras, mesmo eles saindo pouco de Caicó. Horror Punk divertido e covers do Misfits para levar a geral ao delírio.

As natalenses foram lá e fizeram sua onda, Fliperama voltando à ativa (não se sabe se por muito tempo, mas voltaram), Dr. Carnage soltando seu hardcore e o ITEP, com seu metalcore / hardcore embora tenham tocado para um público relativamente pequeno fizeram seus show com todo o gás. O Calistoga voltou aos palcos com um show cheio de efeitos e presença de palco e prendeu a atenção do bom público para o seu show. O Comando Etílico mostrou porque é conhecido em boa parte do Brasil e porque tem tantos fãs aqui no estado, mesmo tocando sem o seu vocal principal, Hervall Padinha, botaram a galera para bater cabeça e pogar do inicio ao fim (a formação que se apresentou foi o trio restante, que era a primeira formação da banda).

As forasteiras não se fizeram de rogadas, a Rinoceronte(RS) fez um show que considerei até melhor que o de Natal e a Cerva Grátis(PB), além do show que foi muito bom, distribuíram cerva para a geral. Por fim a Alagoana Dad Fucked and the Mad Skunks, mostrou o melhor show entre as de fora e talvez o melhor do festival na cidade, mostrando um skacore cheio de energia com direito a cantor se jogando, trenzinho da galera e muitos agradecimentos ao final do show.

A impressão que ficou é que, principalmente para uma primeira edição, o evento foi um sucesso, nem um assalto que aconteceu antes dos shows no segundo dia conseguiu apagar o ótimo evento, as ótimas bandas e o ótimo público. Acredito que a edição de Mossoró deve ser efetivada como edição fixa do festival a cada ano crescendo mais, agora é esperar pelo ano que vem. 

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