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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

FESTIVAL DOSOL, UMA GERAL DO EVENTO.

  
    

       E vamos agora às avaliações, minhas e pessoais (sim eu estou sendo redundante) do Festival DoSol. Não farei resenha banda a banda, até porque acima de tudo fui curtir o festival, que a cada ano fica mais bem articulado e organizado, então farei avaliações gerais e pontuais do que pude ver.

      Com relação à qualidade do som, não se tem o que falar, foi o melhor som de todos os Festivais DoSol até aqui, iluminação também muito boa, em ambos os palcos. Organização muito boa, a pontualidade habitual dos anos anteriores se manteve, com excessão do show do Marky Ramones Blitzpkrieg, mas até pelo tamanho da atração tem que ser levado em panos quentes.  

      Com relação às atrações por dia, quem me conhece sabe que curto sons mais pesados e diretos, ou seja, as bandas do primeiro dia, mais rock experimental e alternativos, não são minha praia, mas pude ver que quem estava por lá para ver o som dos caras sempre esperava pelo menos por dois ou três shows com grande expectativa, em se tratando de um festival que já é de grande porte, essa já é uma média muito boa, para mim até o ponto em que fiquei (não vi o barulhinho bom) só achei o público um tanto morgado, mas ai é culpa de quem curte, não de quem faz. 

De destaques do primeiro dia, posso falar do Mechanics, que levantou mesmo o pessoal que acompanhava o show e cantava as músicas, o Camarones Orquestra Guitarristica, que realmente conseguiu um nivel de interação com o público que não é normal, realmente vi pessoas dançando, batendo palmas e se instigando de verdade, em um dia que vi muitos shows com publico morno e a The Tormentos, o som dos caras particularmente foi o que mais me instigou na primeira noite, quem não viu vale sacar na etapa de Pium.

      No segundo dia sim, bandas de peso e que realmente me geram interesse. Gostei muito do show da Kataphero, os caras se garantem, no palco só acho que para uma apresentação de 30 minutos conversaram um pouco além da conta. De destaques, o show do Merda não se tem o que falar se não um show de peso, energia e instiga total do publico, pogos e mais pogos e mais destaque para o cover de Roberto Carlos no fim do show, Garage Fuzz também mostrou a que veio, conseguiram tocar um tempo maior que o planejado inicialmente e fizeram um set cheio de músicas que fizeram muita gente cantar até perder a voz, além também de toda  loucura à beira do palco, um show de hardcore como deve ser.  O Claustrofobia fez mais um grande show em Natal, destaques para o coveres do Ultrage a Rigor em estilo thrash e Seputura, influencia perceptivel no som da banda.

      O Facada abriu para o Mraky Ramones Blitzkrieg e com isso muita gente deixou de ver um grande show, eu mesmo vi pouco tempo da apresentação dos caras, mas o suficiente para dar uma entrada no pogo e sacar o quanto o som dos caras é bom. 

     Enfim a grande atração da noite, Marky Ramones Blitzkrieg, o que dizer de um show com 32 clássicos, 32 músicas que se sabe cantar da primeira à última parte. O cara mostrou que mesmo com a idade não perdeu o ritmo e a rapidez, a banda se garantiu muito. Os fãs de Misfits também não foram deixados de lado com 3 versões acusticas na voz do Michale Graves, e uma plugada. Enfim, 1h29min de muito punk rock, rodas de pogo, lixeiras voando publico insano, muitos chorando, coros intermináveis, enfim, muita música e pouco papo como deve ser um bom show.

     Depois de grandes shows como os deste ano, é esperar agora pelo próximo ano, que o festival continue com a grande qualidade que atingiu e sempre olhando para a frente. 

Um comentário:

  1. Bacana a resenha. Mas no primeiro dia, acho que vc quis dizer Mechanics, o Automatics não tocou nessa etapa, só na casa da Ribeira.

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